SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS

Curar o sentimento de insegurança das pessoas

  1. Em articulação com o Governo, criar a Unidade Operacional de Segurança de Sintra, assente na coordenação entre as forças de segurança presentes no concelho (PSP, GNR e Polícia Municipal).
  2. Implementar um programa de videovigilância e adotar um policiamento preventivo tendo em conta modelos de outros países que utilizam dados em tempo real, georreferenciação e inteligência artificial para identificar padrões de crime que permitam uma intervenção preventiva.
  3. Promover em articulação com o Governo o reforço dos meios humanos disponíveis para permitir o reforço do policiamento de rua sempre que necessário.
  4. Apoiar a renovação tecnológica nas esquadras e postos da PSP e GNR.
  5. Em colaboração com o Governo, promover a construção ou requalificação das esquadras da PSP e postos da GNR. Construir e requalificar todas as esquadras da PSP e postos da GNR. Apelar ao sentido de responsabilidade do Ministério da Administração Interna no cumprimento desta responsabilidade, mas assegurar financiamento municipal para as obras caso o Governo não cumpra.
  6. Apoiar o reforço da frota de veículos das forças de segurança, incluindo o regresso de meios específicos para o programa “Escola Segura”.
  7. Apoiar a progressiva profissionalização e o trabalho em rede das corporações de Bombeiros do concelho e reforçar os meios disponíveis para uma melhor resposta em contexto rural, florestal e urbano.
  8. Substituir toda a iluminação pública por LED, reforçando a iluminação das áreas de maior incidência criminal.
  9. Resolver o problema dos carros abandonados por todo o concelho, acelerando a respetiva recolha.
  10. Adotar um programa “Mana e Mano”, em colaboração com as instituições locais, visando o acompanhamento dos jovens identificados como estando em situação de potencial risco, de modo a assegurar o acompanhamento escolar e psicológico para assim proporcionar condições favoráveis ao aproveitamento escolar e ao desenvolvimento integrado.
  11. Promover a recuperação e manutenção de edifícios e estruturas degradadas, sejam públicas ou eventualmente privadas, caso exista incumprimento dos proprietários após notificação, tendo em conta que um espaço público limpo e cuidado também contribui para afastar a criminalidade.

EMPREGO E CRESCIMENTO ECONÓMICO

Curar a falta de emprego digno e de vitalidade económica

  1. Criar um programa de qualificação profissional “Sintra Qualifica” que garanta o reforço significativo da empregabilidade mediante o desenho de formações específicas para fazer face às necessidades das empresas do concelho. Sintra Qualifica. Criar um programa de qualificação profissional que garanta 100% de empregabilidade mediante o desenho de formações específicas para fazer face às necessidades de empresas do concelho. Estes programas destinar-se-iam a diferentes segmentos etários, desde os mais jovens até jovens adultos, passando por pessoas a meio do seu percurso profissional, que, por opção ou por terem visto, o seu modelo de trabalho descontinuado, necessitam de adquirir novas competências que garantam a sua empregabilidade.
  2. Integrar a rede internacional “Cidade das Profissões”, a par do Porto e de Cascais, para apoiar os sintrenses na procura de oportunidades profissionais ou na mudança de emprego.
  3. Através do programa “Sintra Investe”, desburocratizar a relação com os agentes económicos locais e os potenciais investidores, assim como apostar na transição digital com vista ao aumento da transparência dos processos internos da Câmara Municipal, garantindo celeridade e flexibilidade na capacidade de resposta.
  4. Posicionar Sintra como “Capital da Economia Sustentável” favorecendo a instalação de empresas focadas em modelos de sustentabilidade e de economia circular, identificando e visitando empresas nacionais e estrangeiras que partilhem desta visão de modo a motivá-las a mudar as respetivas sedes para Sintra mediante incentivos diversos.
  5. Relançar o comércio local, identificando as empresas que tenham potencial de recuperação na sequência da crise pandémica e criar programas de apoio desenhados em função das necessidades específicas dessas empresas. desde o apoio mais básico para garantir o cumprimento de obrigações financeiras, à eventual necessidade de adaptação dos modelos de negócio ao mundo pós-pandémico.
  6. Combate à pobreza. Unidade de missão que identifique os principais focos de pobreza e as suas causas, e proponha com meios da câmara municipal, e eventualmente fundos europeus e filantrópicos, medidas objetivas com o propósito de acabar com os círculos viciosos que impedem o elevador social das famílias.
  7. Garantir que o Conselho Estratégico Empresarial seja integrador das diferentes sensibilidades empresariais presentes no concelho, reforçando a participação das micro e pequenas empresas e atuando proactivamente no sentido de atrair mais investimentos e novas empresas.
  8. Apoiar as empresas com potencial exportador, nomeadamente através de comparticipação nas despesas com a presença em feiras e comitivas internacionais.
  9. Todos os ativos da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia devem ser devidamente inventariados e o seu potencial de rendabilidade financeira maximizado, de modo a incrementar a receita municipal, o que permitirá aumentar os investimentos públicos e simultaneamente baixar os impostos.
  10. Assegurar a ação e a representatividade da Câmara Municipal junto das entidades europeias e nacionais para melhor assegurar a defesa dos interesses do concelho nomeadamente quanto à aplicação dos fundos europeus.

SAÚDE E BEM-ESTAR

Curar a falta de acesso à saúde dos sintrenses

  1. Exigir ao Governo a atribuição de um médico de família para todos os cidadãos residentes em Sintra, garantindo o acesso a um médico assistente através de financiamento da Câmara enquanto o Governo não conseguir resolver o problema.
  2. Através de financiamento municipal e em articulação com o Governo, proporcionar a todos os cidadãos aos quais os tempos máximos de resposta garantida não sejam cumpridos pelo SNS sejam prontamente atendidos no sector publico, privado ou social. Tornar Sintra o primeiro Concelho sem tempos de espera para consultas, cirurgias e exames. Através de investimento municipal e em parceria com o Serviço Nacional de Saúde garantir que todos os cidadãos cujos os tempos máximos de resposta garantida não foram cumpridos no SNS sejam atendidos no sector publico, privado ou social.
  3. Transformar o atual projeto do equipamento de saúde de proximidade num verdadeiro hospital que comporte as valências necessárias e omissas naquele: obstetrícia/ginecologia (incluindo maternidade), cardiologia de intervenção, via verde AVC e serviço de urgência diferenciada.
  4. Substituir os atuais edifícios provisórios ou desadequados por novos Centros de Saúde, de modo e garantir a conformidade com as necessidades da medicina moderna.
  5. Transformar o concelho de Sintra numa Unidade Local de Saúde, assim permitindo monitorizar de forma pública e transparente os indicadores agregados de saúde da população (sem comprometer dados pessoais), com a perspetiva de inverter a situação atual em que a população de Sintra é hoje das menos saudáveis da região de Lisboa.
  6. Criar a figura do Gestor do Doente, em parceria com a Unidade Local de Saúde (profissional que acompanha os doentes crónicos, com múltiplas doenças e com parcos recursos, de modo a garantir que não se percam no labirinto dos sistemas de saúde).
  7. Proporcionar à população sinalizada pelos serviços sociais o acesso gratuito à medicação
  8. Criar um programa focado na promoção da saúde mental, identificando através de um estudo os problemas prevalecentes no concelho e implementando gabinetes de proximidade e multidisciplinares capazes de dar resposta ao crescente peso das doenças do foro mental.
  9. Em parceria com a Câmara da Amadora, investir na expansão do Serviço de Urgência do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).
  10. Apoiar o desenvolvimento de um programa de hospitalização domiciliária articulado com os hospitais que servem a região.
  11. Garantir que os profissionais de saúde têm os meios de que necessitam, nomeadamente para a eventual necessidade de reforço da vacinação da população em 2022 contra o COVID19, de modo a evitar-se o recurso a profissionais dos Centros de Saúde.
  12. Assegurar todos os meios necessários aos profissionais de saúde e às farmácias, para cumprirem atempadamente com o programa de vacinação contra a gripe sazonal.
  13. Apoiar investimentos em camas de cuidados continuados e paliativos, em particular com recursos a oferta de serviços no domicílio.
  14. Promover a Educação para a Saúde, garantindo a inclusão de matérias promotoras de saúde e prevenção de doenças nos projetos pedagógicos das escolas do concelho, incluindo a formação periódica e obrigatória de Suporte Básico de Vida.
  15. Cumprir com as obrigações enquanto município signatário da declaração das Fast Track Cities no sentido de promover a progressiva eliminação do VIH/SIDA, da Hepatite C e da tuberculose, apostando para tal no rastreio, no acesso atempado aos cuidados de saúde e na adesão à terapêutica.

MOBILIDADE E TRANSPORTES

Curar a ineficiência da mobilidade em Sintra

  1. Defender junto do Governo no âmbito do PRR a expansão da linha azul do Metro na malha urbana norte do concelho, partindo da estação da Reboleira, com interconexão às linhas de comboio de Sintra e do Oeste.
  2. Promover junto do Governo a ligação entre as linhas de comboio de Sintra e de Cascais através de um metro ligeiro de superfície Cacém–São Marcos–Paço d’Arcos.
  3. Estabelecer um serviço de transporte tendencialmente gratuito “Giro Social” com um circuito dentro dos principais aglomerados urbanos, passando por centros de saúde, Hospitais, IEFP, Lojas do Cidadão e estações de comboio.
  4. Garantir a eletrificação e o reforço do papel estratégico da linha do Oeste, seja na mobilidade de passageiros, seja como meio exportador industrial.
  5. Criar uma aplicação móvel (App) para todos os transportes públicos, disponível em formato digital, disponibilizando toda a informação relevante (mapas, escolha de itinerário, diferentes meios de transporte que se podem usar), para além de permitir o pagamento antecipado da viagem.
  6. Incentivar os operadores para a implementação de modalidade de contactless em todos os transportes.
  7. Estimular através da renegociação dos contratos de concessão a criação de novas rotas assentes em padrões de mobilidade gerados por tecnologias smart cities – sem esquecer a necessidade de responder às áreas de baixa densidade populacional – incluindo naquelas rotas novas ligações a Lisboa e aos concelhos vizinhos através da A16.
  8. Evoluir para transportes “Carbono Zero”, através da criação de incentivos para a adoção de meios de transporte ambientalmente sustentáveis, tais como veículos elétricos e autocarros a hidrogénio.
  9. Requalificar a via do Elétrico de Sintra para que possa tornar-se um meio de transporte efetivo para a população durante todo o ano, a velocidade compatível com um transporte público moderno, regressando o ponto de partida ao Centro Histórico com passagem pela estação de comboios de Sintra e prolongando-se até às Azenhas do Mar.
  10. Em conjugação entre as Câmaras de Sintra e de Mafra, juntamente com o Governo Central, beneficiar a ligação do nó da A16 ao nó de Fervença e da variante a Pêro Pinheiro e Mafra, investimentos estratégicos para o desenvolvimento industrial e económico da região.
  11. Construir a Circular Poente ao Cacém via São Marcos, estabelecendo ligação com o IC19 e a A16.
  12. Apelar ao Governo para negociar a redução do preço das portagens da A16, particularmente para residentes no concelho de Sintra.
  13. Resolver o problema de estacionamento nos locais mais críticos do concelho, incluindo a construção de novos lugares em função da procura real monitorizada com tecnologia Smart Cities.
  14. Corrigir os graves problemas de circulação no centro histórico e zonas envolventes, incluindo as áreas protegidas da Serra de Sintra, mediante políticas de sinalética claras, soluções inovadoras de estacionamento tais como “valet parking” e sistemas de mobilidade suave e não poluente, seja ambiental, seja sonora, garantindo prioritariamente que os residentes beneficiam de soluções adequadas

DEFESA DO AMBIENTE, CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E LIMPEZA URBANA

Curar a ineficiente de limpeza urbana e a ausência de visão para a sustentabilidade

  1. Alinhar as políticas concelhias com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, garantindo o cumprimento dos ODS locais até 2025, ou seja, 5 anos antes do prazo definido pelas ONU.
  2. Criar a Empresa Municipal Sintra Ambiente, orientada para uma visão 360º de sustentabilidade e carbono zero, que assuma a recolha, tratamento e reciclagem de resíduos, manutenção dos jardins e espaços públicos, bem como para a promoção de políticas para a educação e sensibilização ambiental.
  3. Desenvolver parcerias para a criação de uma Central de Biomassa para resíduos verdes.
  4. Melhorar o processo da recolha de lixo com base em sensores (smart cities) que permitam uma melhoria na gestão das rotas adotadas e assegurar o aumento da frequência da lavagem dos contentores.
  5. Reforçar os meios humanos, materiais e os veículos para a limpeza urbana, incluindo as bermas das estradas e as calçadas.
  6. Adotar uma política de reconversão e eficiência energética, incluindo novas fontes de energias renováveis aplicáveis a equipamentos e à via pública, mas também ao sector privado doméstico e empresarial, e proceder ao alargamento da rede de carregamento de veículos elétricos.
  7. Apostar na agricultura sustentável de baixo consumo criando incentivos para o efeito.
  8. Defender e respeitar a identidade da orla costeira de Sintra, promovendo acessos seguros às praias e requalificando as zonas de proximidade.

BEM-ESTAR ANIMAL

Curar o abandono das políticas de defesa dos animais

  1. Reforçar o Centro de Recolha Oficial de Animais do município com mais recursos humanos e materiais, incluindo o recrutamento de mais veterinários e cuidadores, bem como adquirindo viaturas e equipamentos adequados à recolha e assistência aos animais errantes.
  2. Criação de uma equipa especializada no resgate e salvamento de animais de situações complexas, dotando-a de pessoal com formação específica e meios adequados.
  3. Criar o Cheque-Veterinário, utilizável em qualquer clínica ou hospital veterinário do concelho de Sintra que adira ao programa, o que permitirá facultar assistência médico-veterinária aos animais de estimação de famílias que, comprovadamente, se vejam sem condições financeiras para garantir a saúde dos animais a seu cargo devidamente registados na respetiva Junta de Freguesia.
  4. Potenciar os programas CED (Captura, Esterilização e Devolução) para o controlo do número de gatos errantes, garantindo condições para abrigo e alimentação desses animais nas respetivas colónias.
  5. Protocolar com uma universidade que lecione Medicina Veterinária, a instalação de um hospital veterinário no concelho de Sintra que, como contrapartida para o município, permita a prática de preços sociais ao mesmo tempo que sirva de polo de formação para novos profissionais desta área.

HABITAÇÃO E URBANISMO

Curar os problemas da habitação e do urbanismo

  1. Assegurar financiamento para o Plano Local de Habitação apoiado pelos fundos europeus, com prioridade à reabilitação de edifícios já existentes (recuperação do edificado social, reconversão energética das habitações e outros edifícios do concelho, habitação para jovens e habitação para famílias carenciadas).
  2. Assegurar saneamento básico em todo o concelho no espaço de 4 anos.
  3. Completar em 8 anos a legalização de todas as Áreas Urbanas de Génese Ilegal, criando gabinetes dedicados, instalados junto daquelas, assumindo especial intervenção nos bairros onde há dificuldades de mobilização comunitária ou barreiras burocráticas.
  4. Relocalizar o departamento de urbanismo para a região urbana do concelho, de modo a garantir uma atuação de proximidade na reconversão urbanística do concelho.
  5. Rever o PDM (Plano Diretor Municipal), mantendo-o atualizado, usando todos os meios legais em ordem a libertar o potencial estratégico do concelho e conferindo-lhe uma visão rigorosa de sustentabilidade ambiental do território.

CULTURA E SINTRA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Curar a perda de identidade de Sintra

  1. Consolidar Sintra como Património da Humanidade, preservando e promovendo a identidade arquitetónica e paisagística do concelho.
  2. Reforçar a parceria com a Associação de Turismo e entidades similares, no sentido de adotar um novo modelo e uma nova estratégia de turismo, afastando o conceito vigente de local de paragem satélite para turistas de Lisboa ou Cascais, assumindo Sintra como um destino de férias por excelência, oferecendo aos visitantes os monumentos, as praias, o meio rural e a paisagem protegida.
  3. Adotar um acesso controlado aos monumentos e ao centro da Vila, reduzindo ao mínimo as filas de espera e recorrendo a transportes e serviços de qualidade. Conciliar Sintra como Património da Humanidade com a procura turística passa por promover um novo modelo de turismo assente na experiência de quem nos visita. Acesso controlado, sem filas de espera, com transportes e serviços de qualidade. Reforçar a parceria com a Associação de Turismo de Sintra, e outras entidades similares, no sentido de recentrar a estratégia de turismo no concelho de Sintra. Assumir de forma clara o afastamento do conceito vigente de Sintra como local de paragem satélite para turistas de Lisboa ou Cascais. Sintra passará a ser um destino de férias por excelência, oferecendo a experiência das praias, do meio rural, dos monumentos e paisagem protegidas, à diversidade cultural do meio urbano. Visitar Sintra é o primeiro passo para se vir a chamar Sintra como casa.
  4. Facultar o acesso gratuito a Museus e Palácios a todos os residentes no concelho de Sintra, durante toda a semana.
  5. Descentralizar os eventos culturais, levando a cultura a todas as freguesias e a todas as idades.
  6. Promover e atrair investimentos que estimulem a produção cultural originária de Sintra e a sua divulgação.
  7. Recuperar o espírito de Sintra – Capital do Romantismo, local de escolha e inspiração de artistas nacionais e internacionais.
  8. Instalar um “Hub Criativo” num antigo espaço industrial devoluto, permitindo criar um ponto de troca de experiências, de partilha com a comunidade e de fomento de novas iniciativas culturais.
  9. Criar um “Portal da Cultura de Sintra”, assente numa aplicação móvel que permita receber no telemóvel informações sobre estreias, espetáculos em exibição, eventos de rua, promoções para datas em que se espera menos público e compra e/ou reserva imediata de bilhetes.
  10. Criar uma unidade de missão permanente destinada à promoção do trabalho dos agentes culturais de Sintra junto de um público que extravase o próprio concelho e funcione também como um auxílio á sua apresentação noutros pontos do país e do estrangeiro, valorizando o espaço da União Europeia dos PALOP.
  11. Promover grandes eventos direcionados para diferentes segmentos da população, como força de atração para diversos pontos do concelho menos conhecidos e visitados,.
  12. Assegurar lideranças e direções artísticas de referência internacional nas instituições promotoras de arte no concelho.
  13. Integrar as rotas dos festivais culturais de referência internacional.
  14. Instalar uma residência artística internacional na Quinta da Ribafria destinada a artistas nacionais e estrangeiros, que permita desenvolver projetos transdisciplinares a estrearem no concelho.
  15. Dotar o orçamento municipal da Cultura com verbas consonantes com a responsabilidade que deve ter Sintra para com esta área.
  16. Instituir o Orçamento Participativo da Cultura, envolvendo-se assim a comunidade na seleção de projetos culturais com que mais se identificam, ao mesmo tempo que se incentiva os agentes culturais de Sintra a darem corpo às suas ideias.
  17. Procurar que cada residente se identifique com o a sua terra como um todo e convidando os sintrenses que vivem fora do país a assumir o papel de embaixadores do concelho, nomeadamente no âmbito da diplomacia económica e da promoção turística.

JUVENTUDE E EDUCAÇÃO

Curar a inexistência de políticas de juventude

  1. Reformular o Orçamento Participativo Jovem, adotando um programa capaz de impulsionar iniciativas pensadas pelos jovens de Sintra que promova a participação alargada das novas gerações.
  2. Criar o Espaço Juventude enquanto local direcionado para aconselhamento sobre as mais diversas necessidades dos jovens de Sintra, como sejam a inserção no mercado de trabalho, a saúde e o arrendamento jovem.
  3. Criar um programa direcionado para a fixação de jovens em Sintra, adaptado às necessidades de quem inicia a vida adulta e integrado com a estratégia de revitalização do território.
  4. Inserir na carta educativa matérias de estudo sobre Sintra, desenvolvendo um projeto pedagógico que ensine a história do concelho, o seu património e a sua cultura, assim desenvolvendo o sentimento de identidade com Sintra.
  5. Garantir o acesso a infantários e creches para todos, gratuitos ou a preços diferenciados consoante o nível de rendimentos do agregado familiar.
  6. Requalificar e promover a manutenção das escolas do concelho.
  7. Criar um programa de voluntariado de apoio a crianças em situação de vulnerabilidade em famílias de parcos recursos.
  8. Lançar um programa “Caça-Talentos” transversal a todas as instituições com responsabilidades educativas no concelho, com particular enfoque nas escolas, para identificar crianças e jovens com excecionais talentos intelectuais, criando paralelamente bolsas e formações específicas que potenciem o desenvolvimento das capacidades individuais identificadas.

CUIDAR DAS PESSOAS / AÇÃO SOCIAL

Curar a inexistência de políticas para aqueles que mais precisam

  1. Criar uma unidade de missão visando o combate à pobreza, que identifique os principais focos e as suas causas e proponha as medidas mais consistentes e eficazes para combate a este fenómeno nomeadamente com recurso aos fundos europeus e ao filantropismo.
  2. Procurar que todas as pessoas com mobilidade reduzida consigam circular em segurança no concelho, adotando o programa “Sintra Acessível”, devendo as prioridades das obras de intervenção, ou outros investimentos, serem determinadas pelos próprios cidadãos com mobilidade reduzida, que serão instados a identificar os trajetos problemáticos e demais barreiras à circulação que afetam o seu dia-a-dia. (NOVIDADE)
  3. Projetar as respostas necessárias aos mais idosos até 2050 e garantir os investimentos infraestruturais ajustados ao Censos 2021 (para além das estruturas clássicas, como os lares e centros de dia, que devem tender a preferir respostas inter-geracionais com creches e infantários integrados, a aposta maior deve ser no apoio à permanência, sempre que possível, junto das famílias no domicílio e no apoio aos cuidadores informais).
  4. Criar programas visando um envelhecimento ativo que, por um lado, apoiem pessoas ainda em idade ativa a prepararem adequadamente a reforma (seja do ponto de vista financeiro, seja psicológico), e por outro que valorizem e promovam a intervenção ativa da população idosa na comunidade.
  5. Conferir proteção a idosos em situação de isolamento, criando um registo atualizado dos sintrenses nessa condição, e fomentando a criação de programas de apoio nomeadamente com visitas regulares, contatos telefónicos e outras soluções tecnológicas apropriadas.
  6. Assegurar que os Serviços Sociais da Câmara possam ter núcleos permanentes nos bairros com famílias em situação de maior vulnerabilidade e adotar programas dirigidos às necessidades das pessoas mais carenciadas.
  7. Criar o programa “Não ao Primeiro Dia na Rua”, com o objetivo de prevenir que situações financeiras ou psicológicas levem à condição de sem-abrigo, em concomitância com a adoção de programas ativos de apoio aos que se encontram naquela situação.
  8. Apostar em modelos de economia social mediante parcerias com as IPSS e Instituições com vocação similar no concelho.

EXCELÊNCIA DESPORTIVA PARA TODOS

Curar a inexistência de políticas de desporto

  1. Considerar prioritária a promoção do desporto através dos clubes e associações desportivas existentes no concelho.
  2. Desenvolver a estratégia “Vocação Olímpica – Desporto para a Excelência” que possa melhorar as capacidades de identificação, retenção e formação de talentos, proporcionando investimentos e formação adequados para se alcançarem os mais elevados patamares internacionais em cada modalidade desportiva.(NOVIDADE)
  3. Conciliar esforços em rede entre os clubes de Sintra de modo a maximizar a presença dos clubes de Sintra nos escalões mais elevados das várias modalidades.
  4. Criar polos desportivos que otimizem as potencialidades das modalidades já implantadas nas diferentes áreas do território, como por exemplo o surf, o hóquei, o basquetebol, o atletismo, a patinagem artista e o futebol, entre outros.
  5. Criar espaços que promovam a prática desportiva, suportados pelos indicadores sanitários da população, utilizando a georreferenciação de dados para a construção de estruturas adaptadas aos indicadores de cada bairro.
  6. Favorecer a aquisição de veículos que assegurem o transporte de atletas, atenuando os inerentes encargos dos clubes.
  7. Promover o desporto informal como impulso de uma Sintra mais saudável.
  8. Reformular a “Gala dos Campeões” transformando este evento numa referência na Área Metropolitana de Lisboa.
  9. Promover o “Desporto para todos”, estabelecendo um protocolo com o Comité Paralímpico de Portugal (CPP) em articulação com os clubes e associações do concelho, tendo como objetivos essenciais: a integração de pessoas portadoras de deficiência; a promoção e a divulgação do desporto adaptado; a promoção da atividade desportiva direcionada a toda a população. (NOVIDADE)

SINTRA, UMA SÓ COMUNIDADE

Curar a falta de sentimento de pertença a Sintra

  1. Garantir uma disponibilidade constante de proximidade entre os sintrenses e os Presidentes da Câmara e das Juntas de Freguesia, para além dos demais membros dos órgãos executivos, seja em reuniões e visitas, seja através de assembleias de cidadãos que possam partilhar a sua perspetiva. Nesse sentido, cada interpelação dos cidadãos deve obter uma resposta pronta.
  2. Neste sentido, alargar a presença do Gabinete de Apoio ao Munícipe nas sedes de todas as Juntas de Freguesia, procurando que evoluam para a transição digital.
  3. Descentralizar serviços essenciais do centro da vila de Sintra para as freguesias mais populosas
  4. Criar um gabinete de apoio à comunidade estrangeira, visando nomeadamente a integração dos imigrantes através de apoio jurídico, ensino da língua, da história e da cultura portuguesa e europeia.
  5. Criar o Cartão “Sintra 360º” e uma aplicação informática que possa incluir todos os benefícios de viver em Sintra, incluindo a comparticipação de medicamentos, a mobilidade, a cultura, a economia local e incentivos à compra no comércio local (cada cidadão terá programas ativos consoante as suas diferentes características inerentes à faixa etária e área de residência).
  6. Desenhar o concelho por bairros e gerar tutores de bairro que devem ser reconhecidos como tal pelos residentes, cabendo-lhes assegurar a defesa e a voz dos residentes junto do poder local.
  7. Criar o Orçamento Participativo Municipal com o objetivo de atribuir pelo menos 1% do orçamento municipal anual a projetos votados pelos munícipes, devendo a execução desses projetos serem desenvolvidos no prazo previamente definido.
  8. Promover o associativismo local, reforçando a participação de cada um no futuro de Sintra, criando as medidas específicas capazes de promover o sentido de comunidade.

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